O longo período de seca no Brasil está deixando o custo de vida mais alto. Embora muitas pessoas percebam esse aumento no carrinho do supermercado, é importante ficar de olho na conta de energia elétrica. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, no final de agosto, que a bandeira vermelha (patamar 2) foi acionada e está válida para setembro.
Em setembro, portanto, os brasileiros já devem experimentar uma conta de luz mais alta que o normal. Esse acionamento da bandeira pode ser duradouro, já que a meteorologia ainda prevê um baixo volume de chuvas. Além disso, mesmo que o País registre chuvas, os reservatórios das hidrelétricas ainda devem demorar a chegar ao nível de capacidade considerado normal para a geração de energia.
O que é a bandeira vermelha?
O sistema de bandeiras foi criado pela Aneel em 2015. O objetivo do órgão regulador é orientar o consumidor sobre o custo atual da energia elétrica. Ou seja, se naquele momento a geração de energia está mais cara em decorrência de fatores climáticos e outros.
Nos períodos de seca, por exemplo, o custo é elevado porque há a necessidade de acionamento das usinas térmicas, que têm custos de operação mais caros em comparação com fontes hidráulicas.
Dessa forma, é esperado que o consumidor reduza o seu consumo de energia nos períodos em que as bandeiras estiverem amarela ou vermelha. Nesses casos, uma série de medidas podem ser tomadas nas residências, comércios e indústrias para a redução do consumo e, consequentemente, do valor pago na fatura.
Veja abaixo quais são as bandeiras.
- Bandeira verde: indica que as condições de geração de energia no País são favoráveis.
- Bandeira amarela: indica que as condições estão menos favoráveis, o que resulta em um acréscimo sobre o consumo.
- Bandeira vermelha: indica que os custos da geração estão elevados. Elas podem ser acionadas nos patamares 1 e 2, sendo este o que determina o maior acréscimo.
- Bandeira de escassez hídrica: é a bandeira que indica o maior custo da geração. O seu último acionamento ocorreu durante a crise hídrica que teve início em 2021 e perdurou até abril de 2022.
Custo para o consumidor
Para o consumidor, o acionamento das bandeiras significa um aumento gradual mas significativo sobre o kilowatt-hora (kWh). Com a bandeira amarela, esse custo terá um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. Já quando a bandeira vermelha é acionada, os consumidores terão um aumento de R$ 4,46 no patamar 1 e R$ 7,88 no patamar 2 a cada 100 kWh.
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